terça-feira, 19 de agosto de 2014

Não sou... Só estou triste...

Exatamente pelo fato de eu não poder confirmar que sou feliz, digo que estou e não sou.
A vida me oferece pequenos momentos de cada sentimento: felicidade, tristeza, duvida, ...
No meu caso, sou mais confusa do qualquer coisa. Posso ter vários ápices de diferentes sentimentos em um dia só. 
No entanto, ultimamente, estou mais triste que qualquer coisa. Cheguei a chorar de tristeza depois de refletir sobre alguns pensamentos que me passavam pela cabeça. Dos quais eu não quero comentar. 
Pensar nos poréns me leva a isso. 
Parece que todos conseguem ver o lado positivo da vida, menos eu.
As vezes me sinto inútil, como um ser que não acrescenta nada ao ambiente.
E um dos meus maiores medos é ser uma pessoa fútil, uma pessoa comum.
Esse pensamento isola a minha psiquê.
Mas como diz o título: Só estou triste...



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

  Eu estava pensando em postar aqui, alguns capítulos de uma das historias que estou escrevendo. Devo de avisar que a historia não é autobiográfica, senão uma ficção, OK? O nome da protagonista é Marta. Ainda não tenho um título definitivo, mas já tenho um começo...

Capítulo I: O fim da depressão

   Passei por uma depressão não muito longa. Que bom, verdade? Quero dizer, pelo fato de não ter durado muito, é claro. Fiz varias sessões de terapia e isso me ajudou bastante. 
   Mas quero deixar bem claro que não vou falar do meu sofrimento nem reclamar atoa, somente quando for indispensável  - porque todo mundo sente a necessidade de compartir a sua dor de vez enquanto. Vou me dar o luxo de não contar, por enquanto, como entrei nesse período tão... Não encontro a palavra correta. Bom, deixa pra lá, talvez depois eu consiga definir o que eu senti em algum outro momento.
   Uma vez escutei uma frase que ignorara, mas no momento de desespero serviu-me como válvula de escape: "As pessoas não sabem como sofrer, elas não tratam a sua dor: querem estar sozinhos. A sociedade deveria de praticar a empatia". Foi uma frase de uma senhora de idade avançada que se suicidou depois de perder o marido, - que fora atropelado por uma moto - ironia, não é? O pior é que essa mulher era a minha tia, e eu a amava - nós vivíamos tão perto. Tia Ofélia era minha confidente e um doce de pessoa.
   Chorei pela perda durante semanas. Meu marido não compreendia o porquê de tantas lágrimas, Nilton nunca soube me entender - ele nunca entendeu ninguém. Não sabia interpretar os sentimentos, me largou em plena depressão.
   Nenhuma pessoa me apoiou. Mas eu devo de ter em conta que vivo longe da família. 

   Acordei pela manhã estressada pelo barulho do transito. Odeio isso: acordar de mal humor.
   Enquanto tomava café da manhã sozinha, sentia a falta daquele idiota do Nilton. "BOCÓ! Você me deixou, agora sofre!" pensei em alto, frustrada. Supõe-se que quando uma mulher se livra de um cara e fica solteira, ela é livre. "Livre de que, ein? Das cuecas pra lavar, dos roncos, da bagunça... GRANDE MERDA! Prefiro a companhia do lerdo do Nilton.", outra vez o pensamento que deveria de estar somente na, minha cabeça ecoa pela cozinha. 
   Falar sozinha pode ser um sintoma de loucura.
   Ou um sinal de mulher desesperada. E sim, eu admito que estava desesperada. Estava.
   
   Tive a ideia de olhar algumas caixas, pra poder passar o tempo. Dia de domingo - pela tarde - é sempre um tédio, e a grande caixa que a mamãe deixara em casa era um tipo de entretenimento. Ela falou que ali estavam guardadas algumas coisas que poderiam me interessar - mas nunca cheguei perto daquilo e nem pensei em abrir, porque estava ocupada fazendo outras coisas - como lavar as cuecas do Nilton (tenho que admitir que isso foi sarcasmo). Ali dentro tinha um álbum de fotos da família, e algumas dos meus primos; objetos pessoais da vovó e do vovô, como um espelho de mão antigo e coisas pelo estilo; algumas roupas minhas de quando eu era pequena, de quando eu tinha uns três anos ou menos - não precisei herdar a vestimenta dos meus irmãos, sendo a única mulher entre três homens, minhas roupas eram "exclusivas" - e finalmente as cartas da minha tia Ofélia colocadas a um cantinho da caixa. 
   A única coisa que não entendi é que a receptora das cartas era eu. Observei a textura e cor dos papeis, bem antigos por certo, dentro da caixa havia um bilhete - daquela cor amarela chamativa - que informava a data de entrega: 14/05/1988, eu tinha somente cinco anos na época, porém o bilhete não parava por ai, dizia também: "Entregar quando for preciso". Separei o papelzinho e observei as cartas e os cartões postais empilhados e envoltos por uma liga de plástico, que romperia em qualquer momento.
   Estava curiosa para saber o que continha dentro dos pequenos envelopes. E como previra a liga rompeu-se com facilidade. Abri a primeira carta.
   "Oi linda! Sei que você esta bem, nem preciso perguntar. O meu docinho já deve de estar bem maior, não é?"...
   Não consegui ler o seguinte, porque estava chorando.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Oi pessoal, olha quem está de volta...
E eu chego arrazando!!!!! Ops, gif errado... Este é o correto
Agora sim rsrsrsrs
Estou com um pouco de dúvida entre postar o vídeo que eu prometi ou não. Porque sinceramente, ta ficando muito tosco e vocês merecem uma coisa melhor.
Mas ao final eu sempre dou um jeito... O problema é que eu não quero que ninguém fique com essa cara quando vejam o vídeo:
Quando terminaram as aulas eu pensava que ia ser assim (olha pra cima). Mas eu me senti desse jeito(olha pra abaixo).
Pensando bem, boa parte do ano e fiquei bem entediada
E também não posso esquecer que teve momentos deivertidos :D
Como o dia da nossa apresentação de Biologia kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Vou sentir falta dos exercícios da Rosélia... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Mentira!!!!! OK, essa não teve graça.
Deixa pra lá, e bora continuar: Num vo mentir pra ninguém, todo mundo sabe que eu já dormir na aula (eu aprendi com o Francinaldo)...
Eu aprendi muitas coisas indo pro colégio (frase típica de toda criança)...
Só não aprendi a dançar porque é praticamente impossível
E quem já me viu dançando sabe disso O.o Nunca vou me esquecer de quando o pessoal saia correndo da sala de aula pra ir merendar...
Também me matava de rir em ver a cara do pessoal que tinha que fazer recuperação...
O pior era o meu desespero quando EU tinha que fazer a recuperação:
O era quando eu tinha que receber a noticia: Professor(a): Heloisa eu tenho um péssimo recado pra você ( e olha pra você com uma cara meio estranha).
Eu: Diga (na maior tranquilidade)...
Prof: Você está de recuperação (fala com um tipo de satisfação, ou almenos essa é a minha impressão).
Eu: Não acredito...